Nos últimos dias, muitos protestos, contra os mais variados temas, de milhões de brasileiros têm sacudido o nosso cotidiano. Motivados por questões locais, como o aumento das passagens de ônibus nas grandes capitais, os manifestantes protestam contra todo o sistema político, com a sua ineficiência em prover bons serviços públicos, pelos gastos em obras superfaturadas ou desnecessárias, enfim, pela corrupção.
Notícia em todo território nacional através da redução salarial dos professores da rede municipal, Juazeiro do Norte partiu com este motivo para a sua própria manifestação. Não que esta redução fosse novidade, pois no governo passado também houve votação para diminuição dos salários dos magistrados, no caso o salário-base, e não gratificações. Os professores ganharam a causa na justiça, mas a briga se alastrou por praticamente todo o mandato do PT. Agora a questão da redução voltou à tona, só que vivemos um momento diferente, onde a população decidiu dar um basta às ações antipáticas dos políticos.
Com a proteção do Pe. Cícero, felizmente não se registraram atos de vandalismo no dia do movimento. A questão polêmica ficou com o cerco ao prefeito na agência do Banco do Brasil no Centro. Só após 05 horas, ele conseguiu sair com a ajuda da polícia. Claro que toda manifestação democrática deve ser respeitada, mas devemos evitar os excessos dos ânimos.
A pergunta é: Como acabará tudo isso? Se por um lado muita gente canta alegre e mostra seus cartazes de irreverentes protestos, por outro vândalos depredam prédios públicos e saqueiam lojas e bancos. Sinceramente, as imagens destas últimas ações chocam. Nunca esperava assistir a isto em meu país.
Espero que a ordem seja restabelecida e o Brasil saia cada vez mais forte com a verdadeira justiça social, a partir de ações corretas de nossos políticos em prol de toda a população.
